quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Esmola Polar
domingo, 20 de dezembro de 2009
Aceite esta rosa
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Comunicar-se-ia...
MARCONDES FILHO, Ciro. Até que ponto, de fato, nos comunicamos?: uma reflexão sobre o processo de individuação e formação. São Paulo: Paulus, 2004. Pg. 15-16.
"A comunicação não está na difusão em massa dos jornais, televisões, revistas, publicidades de rua e semelhantes; aí ela é apenas difusão, eu emito sinais e formas livremente e alguém os capta, mas, rigorosamente, não se trata de comunicação, pois não há ação recíproca, a troca, o aprendizado instantâneo e num mesmo ambiente contextual de um com o outro. Quer dizer, a comunicação não se realiza no expresso, no intencional, na maquiagem que pretendemos de nós, de nossas coisas, de nossos produtos, de nossas ações; tudo isso fornece sinais de nós, que são decodificados livre e aleatoriamente pelos que são por eles sensibilizados. No não-intencional, na imagem que transmitimos incontroladamente de nosso corpo, de nossa postura, de nossa expressão, deixamos entrever o que há de sincero
Comunicação tampouco é instrumento, mas, acima de tudo, uma relação entre mim e o outro ou os demais. Por isso, ela não se reduz à linguagem, menos ainda à linguagem estruturada e codificada numa língua. Ela ultrapassa e é mais eficiente que esse formato, realizando-se no silêncio, no contato dos corpos, nos olhares, nos ambientes." p. 15-16.
Ciro Marcondes Filho, sociólogo, jornalista, professor titular da ECA-USP, doutor pela Universidade de Frankfurt (Alemanha), com pós-doutorado pela Universidade de Grenoble (França). Publicou, dentre outras obras, A produção social da loucura (Paulus, 2003).
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Dannemann. Não só charutos!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
I Confecom terá representante da UFRB
Selecionado na Conferência Estadual de Comunicação da Bahia (Conecom-BA), Orlando terá direito à voz e voto na Conferência nacional. A Bahia elegeu 108 delegados para representar o estado. Foram 12 do poder público, 48 da sociedade civil e a mesma quantidade, 48, da sociedade civil empresarial.
Durante o processo das conferências nas 27 unidades da Federação, todos os segmentos envolvidos - público (federal, estadual e municipal), empresarial e social - participaram com um grande número de propostas. Agora, todas serão sistematizadas e publicadas no “Caderno de Propostas da 1ª Confecom”, documento com o qual os 1.684 delegados trabalharão na plenária nacional.
Sobre os temas mais debatidos e que serão encaminhados à 1ª Confecom, o representante do Ministério da Cultura na Comissão Organizadora Nacional (CON), Octávio Pieranti, destaca a questão da radiodifusão comunitária; a criação de fontes de financiamento para veículos comunitários; a garantia do cumprimento do Estatuto da Criança e Adolescente, em relação à imagem destes na mídia e a certeza da implementação de um marco regulatório para o setor da Comunicação.
Renato Luz, estudante do 4º semestre de jornalismo na UFRB e coordenador geral do centro acadêmico de jornalismo (CAJ), cita que a conferência, discutindo a regulamentação e democratização da TV pública, poderá ajudar a produção e promoção de TV’s universitárias.
Qualquer pessoa pode dar sugestões para a I Confecom pela Internet. A Conferência virtual estará disponível até o dia 5 de dezembro no site oficial da Conferência (www.confecom.com.br). As sugestões colhidas na Conferência Virtual serão reunidas em um documento a ser entregue aos delegados.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Vaidade "diplomática"
O jornalismo exige domínio de linguagem, escrita, técnica, conhecimento geral, faro jornalístico, procedimentos editorias, que não são necessariamente adquiridos numa Universidade. Um argumento muito usado é o da ética e a responsabilidade social. Ética não se adquire em uma faculdade!! A ética vai da personalidade e caráter de cada um!
Este texto abaixo foi encontrado em um campo de concentração nazista, logo depois da segunda guerra mundial e com certeza contextualiza bem a questão do diploma em discussão.
"Prezado Professor
Se a formação acadêmica, específica em jornalismo é a única condição que define o jornalista como profissional competente, então por que os formados se preocupam? Afinal, o mercado naturalmente seleciona os bons profissionais.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Mal dita
Com os pés descalços e sem camisa, caminhava pensativo pelo corredor escuro do apartamento. Tudo que eu queria era resolver aquela situação de uma vez por todas. Estava determinado. Fui para cozinha, e num chão empoeirado bebi o último copo com água do dia. Estressado e angustiado só enxergava uma maneira de acabar com aquele festival de asneiras. Minhas olheiras já chegavam à bochecha!
Subindo as escadas degraus de velhas tabuas rangiam. Fui direto ao banheiro e tomei um banho gelado como se nada tivesse acontecido. Enxugava minha pele e já sentia gotas de suor escorrerem pelo peito. Meu corpo pressentia usar todo o sangue frio. Estava decidido a matá-la.
Deitei na cama e fiquei paralisado por alguns segundos. Meus músculos contraídos só esperavam o momento exato para liberar todo o ódio acumulado. A magrela me olhava com desdém e prestes a reclamar de alguma coisa.
Do nada começou tagarelar besteiras em meu ouvido. Não hesitei. Pulei da cama e a encurralei no canto da parede. Em um segundo lembrei de toda tormenta que passei a seu lado naqueles últimos dias. Encarei-a sem piscar. Ela gritava ininterruptamente e não parava de se debater contra a parede. Com toda a minha força a agarrei. Cravei meus dedos até seu corpo desfalecer. Deixei-a ali mesmo, caída no chão. O sangue dela em minhas mãos tornava aquela noite mais agradável. Finalmente matei aquela maldita muriçoca!
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Os dois primeiros hotéis sustentáveis do país estão em Lençóis, na Chapada!
A ABNT (Associação brasileira de normas técnicas) concedeu ao Hotel Canto das águas, em maio deste ano, uma certificação que garante ao estabelecimento o título de primeiro hotel sustentável do Brasil!! Em outubro, o Hotel de Lençóis também recebeu o título e demonstra mais uma vez que a região está no caminho certo.
Ações e medidas ecológicas podem ser observadas, a exemplo do aquecimento solar da água – método não poluente que preserva a natureza e economiza energia; Reciclagem de água para irrigação dos jardins; Uso preferencial de papéis reciclados; Utilização de lâmpadas de baixo consumo de energia e uso de luz natural através de construções que favorecem o seu uso; Transformação de todo lixo orgânico em composto orgânico para uso nas áreas verdes; Seleção do lixo destinado à reciclagem local; Uso preferencial de madeira renovável (com certificação do IBAMA), preservando as matas naturais, além do uso de madeira de demolição; Plantação de centenas de arvores e arbustos em 05 hectares de área verde do Hotel, entre outras ações, traduzem a essência do Hotel de Lençóis. “Nós, do Hotel de Lençóis, temos orgulho de estar contribuindo para preservação do meio ambiente e da melhoria da qualidade de vida da comunidade de Lençóis”.
A certificação de Sustentabilidade da ABNT ao Hotel de Lençóis e Hotel Canto das Águas coloca a Chapada Diamantina em destaque, pois as práticas sustentáveis vêm influenciando diretamente a escolha dos consumidores pelos destinos e pelas empresas, seguindo uma nova postura mundial.
A proprietária do Hotel Canto das águas, Yasmim Lessa Felippi, comemora a certificação, a qual considera uma conquista "natural", uma vez que as medidas adotadas fazem parte da rotina do hotel. E inclui todos os funcionários, como salienta seu sócio, Carlos Antônio: "sem a determinação e empenho do grupo isso certamente não teria acontecido".
Parabéns ao Hotel de Lençóis e o Hotel Canto das águas, parabéns à Chapada Diamantina! Que sirva de exemplo a todos os grandes hotéis do país!
domingo, 25 de outubro de 2009
A obra-prima
Nos dias atuais, uma obra em especial é reconhecida como a mais perfeita escultura já produzida. O que mais impressiona a todos são seu polimento perfeito, seu acabamento singular e a paz de espírito que possui o tal objeto de terras tão distantes. Sua pintura avermelhada esconde o desgaste em cálculos complexos, noites perdidas e o amor entremeados na fibra da madeira.
Dias atrás foi leiloado por uma fortuna e disputado por colecionadores e admiradores de arte de toda parte do mundo. Não é antropomórfico, mas possui mão, braço e um poder de expressão passível de um animal racional. Em cada ponto que lhe é tocado, um sentimento diferente é transmitido e uma emoção ímpar é absorvida. Queria o deixar numa caixa de vidro por toda a eternidade, protegido das mãos suadas dos curiosos e dos possíveis acidentes. Mas como, se sua verdadeira função é no contato corporal com seus súditos, o envolvimento de ambas as partes, a transmissão de conhecimento?
Encontrado um mapa centenas de anos depois do falecimento do artista, com auxílio de pistas e desenhos simbólicos, conseguiram chegar a uma espécie de manual do objeto. Hoje em dia muitos têm acesso ao reconhecido instrumento. Suas seis cordas e acústica trazem muita felicidade, desde rodas de amigos até grandes produções, mas poucos conheceram a singularidade, pureza e magia daquele instrumento de madeira produzido por um homem de meia idade que morava em uma cabana feita de madeira nas proximidades de um reino esquecido...
Amor Sinestésico
O transitar de suas hemácias seguem uma organização utópica fantástica e os mais fortes e traiçoeiros temporais sequer abalam sua estrutura. Grudou-me com seu suor enquanto caminhava por suas esquinas e ao sentir o perfume mais doce de todas as flores, não percebi a essência e pureza que já penetravam em meus poros. Agora, não consigo e nem quero sair de teus braços.
Ilumina-me, oh querida. Encha-me de luz e não decepcione quem tanto te ama. Não importo de continuar a me olhar com este ar de superioridade, mas peço que não me tire deste aconchego.
Poderei ter o prazer de beijar teus lábios pela manhã? As vezes penso estar sendo iludido. Permita-me entremear em seus cabelos antes que amanheça um sol castigador. Antes que eu possa ver os ponteiros do relógio, aqueles que não param de lembrar que ainda estou sozinho. Quero ficar ao seu lado. Quero acompanhar seus passos, oh Amaralina!! Cidade amada e querida!