Dizem que nas proximidades de um reino esquecido, seguindo a cordilheira do Himalaia, passando a garganta do Cachoeirão, pela tribo dos Wakas e depois da Floresta Negra mora um homem de meia idade com grande sabedoria e que esculpe verdadeiras obras divinas. Seu lar é uma cabana feita por ele, toda de madeira e cheia de móveis rústicos, um mais criativo que o outro.
Nos dias atuais, uma obra em especial é reconhecida como a mais perfeita escultura já produzida. O que mais impressiona a todos são seu polimento perfeito, seu acabamento singular e a paz de espírito que possui o tal objeto de terras tão distantes. Sua pintura avermelhada esconde o desgaste em cálculos complexos, noites perdidas e o amor entremeados na fibra da madeira.
Dias atrás foi leiloado por uma fortuna e disputado por colecionadores e admiradores de arte de toda parte do mundo. Não é antropomórfico, mas possui mão, braço e um poder de expressão passível de um animal racional. Em cada ponto que lhe é tocado, um sentimento diferente é transmitido e uma emoção ímpar é absorvida. Queria o deixar numa caixa de vidro por toda a eternidade, protegido das mãos suadas dos curiosos e dos possíveis acidentes. Mas como, se sua verdadeira função é no contato corporal com seus súditos, o envolvimento de ambas as partes, a transmissão de conhecimento?
Encontrado um mapa centenas de anos depois do falecimento do artista, com auxílio de pistas e desenhos simbólicos, conseguiram chegar a uma espécie de manual do objeto. Hoje em dia muitos têm acesso ao reconhecido instrumento. Suas seis cordas e acústica trazem muita felicidade, desde rodas de amigos até grandes produções, mas poucos conheceram a singularidade, pureza e magia daquele instrumento de madeira produzido por um homem de meia idade que morava em uma cabana feita de madeira nas proximidades de um reino esquecido...
Nos dias atuais, uma obra em especial é reconhecida como a mais perfeita escultura já produzida. O que mais impressiona a todos são seu polimento perfeito, seu acabamento singular e a paz de espírito que possui o tal objeto de terras tão distantes. Sua pintura avermelhada esconde o desgaste em cálculos complexos, noites perdidas e o amor entremeados na fibra da madeira.
Dias atrás foi leiloado por uma fortuna e disputado por colecionadores e admiradores de arte de toda parte do mundo. Não é antropomórfico, mas possui mão, braço e um poder de expressão passível de um animal racional. Em cada ponto que lhe é tocado, um sentimento diferente é transmitido e uma emoção ímpar é absorvida. Queria o deixar numa caixa de vidro por toda a eternidade, protegido das mãos suadas dos curiosos e dos possíveis acidentes. Mas como, se sua verdadeira função é no contato corporal com seus súditos, o envolvimento de ambas as partes, a transmissão de conhecimento?
Encontrado um mapa centenas de anos depois do falecimento do artista, com auxílio de pistas e desenhos simbólicos, conseguiram chegar a uma espécie de manual do objeto. Hoje em dia muitos têm acesso ao reconhecido instrumento. Suas seis cordas e acústica trazem muita felicidade, desde rodas de amigos até grandes produções, mas poucos conheceram a singularidade, pureza e magia daquele instrumento de madeira produzido por um homem de meia idade que morava em uma cabana feita de madeira nas proximidades de um reino esquecido...