Por um tempo deixei na coluna lateral deste blog aquele selo da campanha em defesa da obrigatoriedade do diploma em jornalismo. Devido ao número de pessoas que acatavam a campanha na faculdade, entrei no “movimento” sem ter parado para analisar a situação. Depois de certa reflexão percebi que estava equivocado. Concordo que a universidade é uma ótima maneira de adquirir técnica e experiência, não só para a questão do jornalismo em si, mas também para nossa formação geral, visão do mundo etc... Mas não podemos afirmar que a formação acadêmica, específica em jornalismo é a única condição que define o jornalista como profissional competente.
O jornalismo exige domínio de linguagem, escrita, técnica, conhecimento geral, faro jornalístico, procedimentos editorias, que não são necessariamente adquiridos numa Universidade. Um argumento muito usado é o da ética e a responsabilidade social. Ética não se adquire em uma faculdade!! A ética vai da personalidade e caráter de cada um!
Este texto abaixo foi encontrado em um campo de concentração nazista, logo depois da segunda guerra mundial e com certeza contextualiza bem a questão do diploma em discussão.
"Prezado Professor
O jornalismo exige domínio de linguagem, escrita, técnica, conhecimento geral, faro jornalístico, procedimentos editorias, que não são necessariamente adquiridos numa Universidade. Um argumento muito usado é o da ética e a responsabilidade social. Ética não se adquire em uma faculdade!! A ética vai da personalidade e caráter de cada um!
Este texto abaixo foi encontrado em um campo de concentração nazista, logo depois da segunda guerra mundial e com certeza contextualiza bem a questão do diploma em discussão.
"Prezado Professor
Sou sobrevivente de um campo de concentração.
Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver.
Câmaras de gás construídas por engenheiros formados.
Crianças envenenadas por médicos diplomados.
Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas.
Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades.
Assim, tenho minhas suspeitas sobre a educação.
Meu pedido é: ajudem seus alunos a tornarem-se humanos.
Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis.
Ler, escrever e saber aritmética só são importantes
Se fizerem nossas crianças mais humanas."
Se a formação acadêmica, específica em jornalismo é a única condição que define o jornalista como profissional competente, então por que os formados se preocupam? Afinal, o mercado naturalmente seleciona os bons profissionais.
Se a formação acadêmica, específica em jornalismo é a única condição que define o jornalista como profissional competente, então por que os formados se preocupam? Afinal, o mercado naturalmente seleciona os bons profissionais.